Em 03/10/2010 Shopping Morumbi
Contação dos livros da Coleção Forrobodó Editora FormatoA música representa um grande estímulo à criança, aguça a sua sensibilidade, a sua criatividade e desenvolve suas emoções. A coleção Forrobodó convida artistas visuais contemporâneos, com um pé na música, para interpretar graficamente a letra/o poema de uma composição.
De início, como já é de costume, saí pela loja com os meus chocalhos a fazer um "leve barulho" abordando pais e filhos que estavam presentes para que fossem "se achegando" alí no espaço infantil onde dalí há poucos minutos aconteceria uma apresentação de Contação de Histórias para pequenos e grandes.
Tarzan-O filho do alfaiate/Noel Rosa
Em TARZAN-O filho do alfaiate: A impressão passada foi a de que nem tudo o que parece é.
Tarzan o filho do alfaiate/Composição: Noel Rosa
Quem foi que disse que eu era forte?
Nunca pratiquei esporte, nem conheço futebol...
O meu parceiro sempre foi o travesseiro
E eu passo o ano inteiro sem ver um raio de sol
A minha força bruta reside
Em um clássico cabide, já cansado de sofrer
Minha armadura é de casimira dura
Que me dá musculatura, mas que pesa e faz doer
Eu poso pros fotógrafos, e destribuo autógrafos
A todas as pequenas lá da praia de manhã
Um argentino disse, me vendo em Copacabana:
'No hay fuerza sobre-humana que detenga este Tarzan'
De lutas não entendo abacate
Pois o meu grande alfaiate não faz roupa pra brigar
Sou incapaz de machucar uma formiga
Não há homem que consiga nos meus músculos pegar
Cheguei até a ser contratado
Pra subir em um tablado, pra vencer um campeão
Mas a empresa, pra evitar assassinato
Rasgou logo o meu contrato quando me viu sem roupão
Eu poso pros fotógrafos, e destribuo autógrafos
A todas as pequenas lá da praia de manhã
Um argentino disse, me vendo em Copacabana:
'No hay fuerza sobre-humana que detenga este Tarzan'
Quem foi que disse que eu era forte?
Nunca pratiquei esporte, nem conheço futebol...
O meu parceiro sempre foi o travesseiro
E eu passo o ano inteiro sem ver um raio de sol
A minha força bruta reside
Em um clássico cabide, já cansado de sofrer
Minha armadura é de casimira dura
Que me dá musculatura, mas que pesa e faz doer
Surgiram músicas como "O Pagode na casa do gago" entre outras.
As Pombas/Raimundo Correia
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
As pombas trouxeram à lembrança de pais e filhos músicas antigas e outras nem tanto.
Algumas tão antigas que eu nem me lembrava mais: Groselhas vitaminadas MILANI; Café SELETO; Casas Pernambucanas; Dominique; Manhãs de Setembro; 23 De agosto; London London; Loira Gelada; Estação Inferno; Não se reprima; Velha Infância; etc.
E mais as as músicas infantis lembradas pelo público infantil que, infelizmente teve "vergonha"
de nos dar uma palhinha.
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