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25 de jan. de 2009

Música na História

Armadura (Grupo Arte nascente)
Armadura quando cai
Não pesa mais em mim,
Já me ajudou, agora não,
Já fez o seu melhor,
No tempo se quebrou
De tanto desgastar,
Despedaçou, aliviou,
Me fez iluminar.
Nascer, nascer, nascer do Sol,
Um pleno despertar,
Voltar até, romper até casulo libertar,
Nascer, nascer, nascer do Sol,
Navego muito além,
Irradiar, iluminar o mundo ao meu redor.

REFRÃO
Se você quiser eu vou,
Se você quiser eu vou,
Levar você pra ver o amor,
Irradiar a luz do amor.
MARÉ

Eu vou me banhar
Numa água tão cristalina
Numa água tão bela e fina
Que desce lá pra maré
Maré, maré
Eu vou me banhar
Nas águas do Catolé
MAIS DE OITO

Ê Peneira que uso pra peneirar
Ê Peneira que uso pra peneirar
Quando o arroz é mais de oito
E eu posso cozinhar
Quando o arroz é mais de oito
E eu posso cozinhar
Era uma vez uma menina
Que estava a sonhar
Ela tocava, ela dançava
E não parava de cantar
Era uma vez uma menina
Que estava a sonhar
Ela tocava, ela dançava
E não parava de cantar
Peneirou arroz
Peneirou arroz
Peneirou peneiradinho
Peneirou arroz
TREM

Peguei uma janela no trem, ai mãe
Fiquei na janela do trem
Pra me despedir, ai meu deus, de mim
E me despedi, ai meu deus, de mim.
O trem fez a curva no meio do caminho.
O trem fez a curva por cima do caminho de volta
Te vi passar de volta pra casa, te vi chorar

ARAÚNA

Menina me dá a lima, Araúna
Da limeira do teu pai
Mas a limeira não é minha, Araúna
Mas a lima sempre vai.

Eu tenho meu vestido de seda, Araúna
Foi o moreno que deu
Arrasta o pé pra trás, xotinho
Essa Araúna não faz como eu

Meu cavalo come milho, Araúna
Tá avexado come arroz
Mas arrenego do cavalo, Araúna
Que não pode com nós dois
Eu tenho meu vestido de seda, Araúna
Foi o moreno que deu
Arrasta o pé pra trás, xotinho
Essa Araúna não faz como eu

Os cabelos do meu bem, Araúna
Só faz cacho quando quer
Mas quem tiver inveja dele, Araúna
Faça cacho de papel

Eu tenho meu vestido de seda, Araúna
Foi o moreno que deu
Arrasta o pé pra trás, xotinho
Essa Araúna não faz como eu

Em cima daquela serra, Araúna
Corre água sem chover
Mas bem assim tá meu benzinho, Araúna
Com vontade de me ver

Eu tenho meu vestido de seda, Araúna
Foi o moreno que deu
Arrasta o pé pra trás, xotinho
Essa Araúna não faz como eu

Quem me dera, dera, dera, Araúna
Um lindo botão de rosa
Para tirar o meu benzinho, Araúna
Dos olhos das invejosa

Eu tenho meu vestido de seda, Araúna
Foi o moreno que deu
Arrasta o pé pra trás, xotinho
Essa Araúna não faz como eu

MUIÉ RENDEIRA
Olê mulher rendeira, olê mulher rendá,
tu me ensina a fazer renda, que eu te ensino
a namorar. (2x)
— Esse moço de onde vem? Esse moço
pra onde vai? (2x)


Eu não sou daqui - marinheiro só.
Eu não tenho amor - marinheiro só.
Eu sou da Bahia - marinheiro só.
De São Salvador - marinheiro só
O marinheiro, marinheiro - marinheiro só.
Oi quem te ensinou a nadar - marinheiro só.
Foi o tombo do navio - marinheiro só.
Ou foi o balanço do mar - marinheiro só.
Lá vem, lá vem - marinheiro só.
Como ele vem faceiro - marinheiro só.
Todo de branco - marinheiro só.
Com seu bonezinho - marinheiro só.
Quem de ensinou a nadar – marinheiro.
Quem de ensinou a nadar – marinheiro.
Foi, foi, moreninha, foi os peixinhos do mar (2x)
Ou foi a...
Gente que vem de Lisboa, gente que vem pelo mar. (2x)
Laço de fita amarela na ponta da vela
no meio do mar (2x)


Olê mulher rendeira....pra onde vai?
Beira-mar, beirar mar novo, foi só eu é que cantei,
ô beira-mar, adeus dona, adeus riacho de areia.
Vou buscar amor mais longe, que os de perto já deixei,
ô beira-mar, adeus dona, adeus riacho de areia.
Adeus, adeus, dona adeus, eu já vou-me embora.
Eu morava no fundo d'água, não sei quando voltarei...
Eu sou canoeiro.



BANDA DE CONGO SÃO SEBASTIÃO DE TAQUARUÇU
Oi no pé da pedra tem água, oi tem água no pé da pedra (2x)
Tem água, tem água, no pé da pedra tem água (2x)
Eu mandei carimbá, eu mandei carimbá, eu mandei carimbá
meu dinheiro, eu mandei carimbá (2x)
Eu vou, eu vou, eu vou carimbá meu dinheiro, eu vou (2x)


BALAIO

Eu queria sê balaio, balaio eu queria sê
Para andar dependurado na cintura de você
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria sê balaio na colheita da mandioca
Para andar dependurado na cintura das chinoca

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio sinhá
Bota a costura no chão

Mandei fazer um balaio pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno não quero balaio não



NATÁLIA "Contando Histórias"

NATÁLIA Contando Histórias na
Livraria Saraiva do Shopping Eldorado

GABRIELLE (à esquerda) participando da História
"d'Os três Amigos que Procuravam a Morte"

Aqui GABRIELLE participando da história
"O Bolo do Coelho"


Ela era a RAPOSA que foi comida pelo LEÃO


NATÁLIA agradecendo ao público

20 de jan. de 2009

Programação para FEVEREIRO...


É com muito prazer e satisfação que convido-os a assistrem apresentações gratuitas de
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS e OFICINA INFANTIL de ARTE abertas ao público


07/02, sábado – 12h
Shopping Ibirapuera
Oficina Infantil de Arte:
Confecção de Máscaras de Carnaval
Confecção de Marcadores de páginas


14/02, sábado – 14h
Shopping Center Norte
Oficina infantil de Arte:
Confecção de Máscaras de Carnaval
Confecção de marcadores de páginas


21/02, sábado – 14h
Shopping Anália Franco
Contação de histórias


22/02, domingo – 12h
Shopping Eldorado
Contação de histórias

7 de jan. de 2009

Criando HISTÓRIAS

Bic, o Vaga-Lume
Há muito tempo, num tempo em que os bichos falavam. Num lindo jardim cheio de belas flores, havia um Ipê, uma árvore alta e frondosa. Era nesta árvore que vivia uma família vaga-lumes um casal e seus vinte filhotinhos. Um deles, que se chamava Bic, perdeu-se de sua família ainda pequeno, ao cair em queda livre do alto galho da árvore onde moravam, bateu as asinhas e voou sem destino, por isso vivia sozinho.
O grande sonho de Bic era reencontrar seus pais e seus dezenove irmãos. É claro que tudo seria muito mais fácil se ele pudesse enxergar.
Isso mesmo, o pequeno vaga-lume, que tinha a sua própria luz... Era cego. A vida de Bic não era nada fácil, afinal, ele precisava se alimentar, tomar água e ainda, se proteger dos outros bichos da floresta pra quem ele poderia servir de alimento.Até que, numa linda tarde de primavera, enquanto estava paradinho num canto, como sempre ficava, levou um susto: alguma coisa ou alguém caiu sobre ele!Ainda sem saber direito o que tinha acontecido, ouviu os pedidos de desculpas de um Besouro que, logo notou que Bic não enxergava.
O Besouro que era doutor, formado em uma das melhores faculdades de medicina do país, percebeu que os olhos de Bic estavam fechados de uma maneira que não era normal...
Lembrando-se das palavras do juramento feito quando recebeu o diploma de médico “Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço dos meus semelhantes...” Dr. Besouro decidiu ajudar Bic. Pôs uma das asas em seu ombro e o guiou até o seu consultório que não ficava muito longe dali, no tronco de uma pequena goiabeira.
Lá chegando, ao examinar os olhos de Bic, o Dr. Besouro viu que se tratava de um caso simples, porém muito raro: os olhos do vaga-lume estavam ainda colados com líqüido do ovo onde ele esteve abrigado até nascer. Dr. Besouro pegou em sua prateleira, um minúsculo vidrinho que continha o remédio do qual Bic precisava. Tão logo os olhos de Bic foram lavados com a água de rosas brancas, Bic enxergou!
A primeira pessoa, ou melhor, o primeiro inseto que ele viu foi o Dr. Besouro. Abraçaram-se longamente em forma de agradecimento e os dois choraram.O Dr. Besouro chorava a alegria de poder ajudar alguém, e Bic... Chorava a emoção de estar curado, de finalmente poder lutar para fazer do seu sonho muito esperado uma realidade.
Bic foi até a janela, e ainda pode ver os últimos raios de sol, via as lindas flores ao pé do Ipê, e quando olhou pro alto viu no céu a primeira estrela daquela noite. Mais uma vez agradeceu ao Dr. Besouro, acendeu sua luzinha e se foi à procura de sua família.Já anoitecia e pelo caminho, com a ajuda de sua luz Bic observava tudo à sua volta, as flores que se fechavam para dormir, os jasmins que se abriam alegremente para perfumar a noite no jardim que agora ele iria conhecer.
E Bic se foi feliz como nunca, feliz como um vaga-lume.