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30 de set. de 2009

Falando de sentimentos

Falando de sentimentos

Falar de sentimentos não é coisa simples. Quando eles se referem àqueles considerados negativos, como raiva, ciúme, ódio ou inveja, menos ainda. Isso provavelmente se deve a dois fatores: a moral cristã, que prega que devemos amar uns aos outros a qualquer custo; e a nossa criação, baseada nessa moral, que dificulta o conhecimento de nossos aspectos internos. Considerando a criação que tivemos e oferecemos aos nossos filhos, há pouco espaço para a expressão das emoções negativas. Caso alguém diga ter inveja, não é visto como boa pessoa. E se essa expressão for de uma criança, geralmente mais transparente e autêntica em seu modo de ser, parece incomodar ainda mais. Afinal, elas são vistas como puras de coração e incapazes de coisas tão ruins.
As famílias acabam reprimindo o reconhecimento dos sentimentos nos pequenos. Ao dizer, por exemplo, que tem raiva do irmão, os pais rapidamente dizem que não, que de verdade ele o ama. Ter raiva de alguém em algum momento não significa que não haja amor. Atitudes assim, embora cheias de boas intenções, não ajudam. Algumas crianças se sentem muito mal de terem esses sentimentos, e acabam acreditando que são más. Quando alguém lhes oferece compreensão, dizendo-lhes o quanto isso é natural, sentem-se aliviadas. Temos de ter em mente que raiva, ciúme, inveja e o tão temido ódio fazem parte da natureza humana (é interessante observar como muitos se surpreendem quando ouvem a palavra ódio). Assim como o amor. Se pudermos reconhecer os primeiros fazendo parte de nós, podemos confiar na nossa capacidade de amar, sem desconfiar do que sentimos. Os dois tipos de sentimentos fazem parte do mesmo universo - diz o ditado que o amor e o ódio são o reverso da mesma moeda. O que não quer dizer colocá-los para fora de qualquer maneira. Pelo contrário. Sentir seja lá o que for é legítimo, bem diferente de expressar-se de qualquer forma. Ou seja, sentir raiva de alguém é uma coisa possível, mas bater no alvo de sua raiva não. Portanto, a repressão não deve ser para o que sentimos, mas para a ação decorrente. Espaço para o sentimento Se criarmos um espaço para reconhecermos e falarmos dos nossos sentimentos, não precisaremos transformá-los em atitudes. Muitas atitudes que temos impensadamente são decorrência de sentimentos que não foram pensados e reconhecidos por nós. Não podemos nos esquecer de que, em algum momento e de alguma forma, eles serão colocados para fora. O melhor é que seja em palavras. E se pudermos falar sobre eles, teremos uma grande chance de dar-lhes um sentido. Ninguém sente raiva à toa. Algo a provocou. Então, vamos ajudar nossas crianças a olharem sem medo ou culpa para o que sentem. Mas para isso temos que começar a ver esses sentimentos com naturalidade. Eles fazem parte de nossa natureza e é muito mais fácil mudar nossa visão deles do que mudar a natureza humana.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL755602-5604,00-OPINIAO+FALANDO+DE+SENTIMENTOS.html

23 de set. de 2009

Bolsa de cx longa vida

Aqui, bolsinhas feitas com caixa longa vida, barbante "rabo de gato" para as alças e botão para o fecho...

Quando me apresento em Contações de Histórias levo comigo esta pequena e antiga caixa de relógio que, revestida por dentro com tecido de algodão, se transformou num BAÚ onde coloco pedaços de papéis dobrados com nomes das histórias a serem contadas. As crianças adoram escolher! É uma maneira bacana de participar!


15 de set. de 2009

"Falando de Morte com crianças"

O texto a seguir encontrei numa viajem que fiz pela NET no SITE: http://www.aconteser.com.br/falandodemorte.htm com o propósito de ter noção, de como dar abertura a esse assunto que é um dos maiores tabus na nossa sociedade ocidental, um tema que está sempre associado à dor, tristeza, sofrimento, perdas, fracasso, impotência, experiências negativas.

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"Falando de morte"
"Falando de morte com crianças" é uma Projeto que tem como objetivo oferecer um espaço para "colocar o assunto na roda" a partir da reflexão e questionamento das convicções à respeito da vida e da morte, visando contribuir para a sua desmistificação e a diminuição da negação e do pavor que ela provoca, a fim de encará-la como parte natural da vida e a de melhor lidar com ela no cotidiano pessoal e profissional.


"Falando de morte com crianças"
Assim como o nascimento, a morte é parte da vida, mas na nossa sociedade ocidental a morte é um grande tabu, um assunto evitado, negado, ignorado, do qual ninguém quer falar e do qual entende-se que as crianças precisam ser afastadas, protegidas, poupadas.
Para os adultos - pais, educadores e profissionais de saúde -, é muito difícil falar com as crianças sobre a morte, assim como outras questões de grande importância como sexualidade, separação, adoção, dentre outras.
Mas as crianças não desconhecem a realidade da morte, elas têm sua forma própria de perceber, compreender e reagir à morte, forma esta que está sempre presente em suas brincadeiras, curiosidades e em suas próprias experiências de perdas e luto, e o adulto que silencia diante da morte não está protegendo sua criança e sim deixando-a sozinha em suas dúvidas, ansiedades, temores e fantasias.
Dessa forma, o "Falando de morte com crianças" tem como principais objetivos contribuir para a desmistificação do tema da morte no universo infantil, facilitar o diálogo dos adultos com as crianças sobre o tema; ajudar a criança a melhor compreender e lidar com a morte e com as perdas que irá se deparar ao longo de seu desenvolvimento, bem como contribuir para a formação de adultos mais capazes de lidar e conviver com a realidade da morte.


"Reflexão sobre a morte e o luto na infância"
Através de exposições teóricas básicas sobre a morte e o luto na infância, bem como sobre as formas possíveis de dialogar sobre o tema, propiciar um espaço de discussão, reflexão e troca de experiências sobre a morte no universo infantil, a fim de encontrar formas adequadas e seguras de conversar com as crianças, de ajudá-las a melhor compreender e lidar com a morte e as perdas que irá sofrer no decorrer de sua vida.

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PERDAS: Falando a Verdade
Nos desenhos animados, a casa desaba e o personagem sai dos escombros ileso, lépido e faceiro. Como acreditar então em morte irreversível? Crianças entre dois e quatro anos raramente se perturbam e ficam ansiosas pela visão da morte, pois não têm idéia do que ela significa.
- A irreversibilidade é um conceito que ainda não existe nessa faixa etária.
Esses sentimentos emergem por volta dos cinco ou seis anos. Um pouco mais tarde, por volta dos sete, começa a aparecer o sentimento de perda, ao mesmo tempo em que a criança começa a ler e a entender melhor a realidade que a cerca. Violência, câncer, acidentes e tóxicos já podem entrar no bate-papo. É justamente nessa fase que ocorrem a maioria das perguntas sobre a morte.
As perguntas podem parecer difíceis até para os adultos – por quê ela viveu tão pouco? Para onde ela foi? – mas as respostas devem ser simples e verdadeiras, baseadas nas suas crenças pessoais. Se você não sabe a resposta ou têm dúvidas sobre o assunto, diga isso para a criança.
- O que vale é passar uma idéia na qual você acredita. É sempre preferível dizer a verdade - a sua verdade.

ORIENTAÇÕESComo lidar com a situação:
- Diga sempre a verdade. Evite criar histórias mirabolantes e fantasiosas. Se disser que a pessoa que morreu foi para o céu, um lugar maravilhoso, cheio de brinquedos, por exemplo, a criança pode querer ir para lá também. Além disso, o pequeno nota a incoerência do argumento, pois se o lugar é tão bom, por que todos estão tristes?
- Respeite o tempo da criança. Ela pergunta de acordo com a sua capacidade de entender.
- Dê respostas curtas e objetivas. Avance apenas se a criança pedir mais explicações.
- Respeite o desejo da criança. Se ela faz questão de ir ao velório, leve-a (não precisa ficar o tempo todo).
- Use exemplos do cotidiano.
- Evite desmentir a versão de um companheiro.
- Os pais não são obrigados a saber tudo. Seja franco se tiver dúvida. Se achar necessário, porque ajuda profissional.

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Continuando a "viajem" encontrei coisas interessantíssimas neste SITE também: http://www.persona-site.com.br/site/materia.asp?assID=51&cmatID=57&matID=37

Um "pouquinho" de quando o assunto é a morte:
Vou ver a vovó de novo?Não. Você não irá mais vê-la. Mas você vai ter sempre a lembrança dos momentos bons que viveu com ela. Ela sempre estará no nosso coração... Aproveite para relembrar passagens felizes passadas junto com a vovó. Se você acredita num reencontro futuro, fale isso para a criança.

Por quê as pessoas morrem?Usando as plantas como exemplo: Ela era uma semente, germinou, cresceu, deu frutos ou flores e depois morreu porque ficou velhinha. Mas o perfume de suas flores ou o gosto de seus frutos ficaram na vida de muitas pessoas.
Usando borboletas como exemplo: Primeiro é um ovo bem pequeno. Depois, desse ovo sai uma lagarta. Esta lagarta usa folhas e pequenos galhinhos de plantas para fazer um cobertor que se chama casulo, ela se cobre toda deixando a cabeça de fora, continua se alimentando e se crescendo, se desenvolvendo e virando borboleta dentro desse casulo. Quando ela está pronta sai do casulo e já é uma linda boboleta. Esta borboleta bota novos ovos e começa tudo de novo.


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(A vida da borboleta varia de duas semanas a três meses, dependendo da espécie). Quando ela morre, deixa muitos ovos serão outras borboletas!!!

E se você morre, quem vai cuidar de mim?
A mãe ainda é jovem, não vai morrer agora. Mas se isto acontecer, tem o pai, a vovó, a tia e o tio (citar nomes) que vão cuidar de você. Além disso, você vai crescer, ter os seus próprios filhos e também vai precisar cuidar deles.
Prore mostrar para a criança que ela está amparada, e que o ciclo da vida continua.

O que acontece com o corpo de alguém que morre?
O corpo é colocado num caixão e enterrado num lugar chamado cemitério, que a gente visita para rezar.

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Ahhh! Ainda estou muito sensibilizada pela morte do meu PAI... Penso que nós "Contadores de Histórias" assim como os pais e professores devemos falar mais sobre a morte com as nossas crianças, afinal, a morte é a única certa na vida!
Alguns livros infantis que abordam o assunto:
Os Porquês do Coração, de Conceil C. Silva;
Vó Nana (Margaret Wild);
Menina Nina (Ziraldo);
Eu vi mamãe nascer (Luiz Fernando Emediato);
A Montanha Encantada dos Cisnes Selvagens (Rubem Alves);
Quando os Dinossauros Morrem de M. Brown;
A história de uma folha (Leo Buscaglia);
Tempos de Vida" (B.Mellonie e R. Ingpen);
O Pintor (Lygia Bojunga);
O Pequeno Príncipe;
A Velhinha que Dava Nome as Coisas (Cynthia Rylant);

O GUARDA-CHUVA DO VOVÓ (Carolina Moreyra);

Estes são alguns livros em que a morte é abordada como parte do ciclo vital.

8 de set. de 2009

GOSTO Tanto de Você... PAI

Já ouvi dizer que, quando ÉDSON TRINDADE compôs esta música , se referia à uma sua filha que havia perdido há pouco tempo (na época)... Mas deve servir para a filha que perde seu AMADO PAI.


Gostava Tanto de Você Tim Maia
Composição: Édson Trindade

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!GostO tanto de você
GostO tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!GostO tanto de você
GostO tanto de você...

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!GostO tanto de você
GostO tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...
E eu!GostO tanto de você
GostO tanto de você...

Eu gostO tanto de você!
Eu gostO tanto de você!
Eu gostO tanto de você!
Eu gostO tanto de você!
*
Meu PAIZINHO querido... Meu bebezinho... Tantas vezes eu te aninhei em meus braços... E agora, os meus braços estão vazios... sem o senhor... PAIZINHO... Te abracei todas as vezes que senti vontade, te beijei tanto e tantas vezes que nem sei contar mas... Na verdade PAI, não existe abraços suficientes, nem beijos, nem nada. Nada foi ou é suficiente. Eu queria ter abraçado mais, ter beijado mais, tudo mais, mais, mais... A dor que sinto é imensurável... Tem momentos PAIZINHO, que penso que não vou resistir e, vou mesmo me arrastar pelo chão, pelas ruas...
Já que, os meus filhos NÃO PRECISAM DE MIM, eu vivia pelo senhor... E agora?
PAI, está sendo tão difícil pra todos nós. Cada um a sua maneira, sente a falta da sua presença física entre nós...
O seu lugar na mesa, a garrafa de café sempre cheia, a sua xícara ao lado, o cinzeiro... Tudo me faz lembrar você. PAIZINHO, sinto minha alma rastejar de tristeza, quando me acordo, não quero levantar da cama. Não quero subir, não quero NÃO ver o senhor ouvindo o noticiário e depois , comentando indignado as barbaridades que acontecem...
PAI... Acredite: NESTE MOMENTO, NÃO EXISTE BARBARIDADE MAIOR QUE NÃO PODER TE ABRAÇAR, TE BEIJAR... MAIS, MAIS, MAIS...
PAI todos os dias eu demonstrava o quanto te amo. Ainda assim, queria ter podido fazer mais.
PAI até parecia que de alguma forma eu e o senhor sabíamos que este seria o seu último aniversário... Mandei e-mail's e recados e convites para todos os filhos e netos e bisnetos.
Eu queria que todos estivessem presente ao mesmo tempo, ao menos por um pouquinho, para um clic. Deu certo: TODOS VIERAM! Ficamos felizes! Temos uma foto com PAI, MÃE e seus OITO filhos... No momento de cortar o bolo, o senhor disse alto e em bom som que aquele era MESMO o seu último aniversário...
Oh PAIZINHO... Lembra do primeiro pedaço do bolo? Ano passado o senhor deu o primeiro pedaço pra uma nossa prima como uma maneira de dizer: SEJA BEM VINDA À NOSSA FAMÍLIA! SEJA FELIZ!!! Neste ano, meses antes do seu aniversário eu já o ameaçava: O primeiro pedaço é NOSSO! Das mulheres da SUA VIDA! O senhor me entrega o primeiro pedaço do bolo e todas nós vamos comer juntas (a MÃE, a NEME, a ISABEL, e... EU) e foi bem assim que aconteceu.
PAI, fico contente quando ao fazer o meu trabalho me lembro do que o senhor dizia: "QUEM TEM, CONTA DINHEIRO E QUEM NÃO TEM, CONTA HISTÓRIAS!!! Era bem assim, e ria gostoso! É assim que eu gosto de me lembrar do senhor PAI: RINDO e cantando "O RIO DE PIRACICABA..."
PAIZINHO, sei que o senhor nunca se esqueceria DA mãe, sua esposa por cinquenta e oito anos... nem de nenhum dos treze filhos que tiveram... Muito menos dos vinte e seis netos e, nem mesmo dos tantos bisnetos. Ah! E tá chegando mais um!!!
Bom PAIZINHO... O que eu quero dizer com todo esse blá, blá, blá é: ONDE VOCÊ ESTIVER NÃO SE ESQUEÇA DE MIM...
*
Não se Esqueça de Mim - Roberto Carlos
Composição: Roberto Carlos/Erasmo Carlos
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim
*
Porque eu PAIZINHO, nunca me esquecerei do senhor.
PAI, me aguarde! Eu sei que logo estarei aí com o senhor.
Até breve

6 de set. de 2009

Saraiva

O SEGREDO DA LAGARTIXA
Lectícia Dansa

Tímidas, as crianças presentes, não quiseram participar então, "intimei" uma mãe muito simpática para a nossa lagartixa. Flozô, a lgartixa, escondia um segredo dentro de uma caixa e, não a soltava por nada! Por isso, os outros bichinhos a achavam AN-TI-PÁ-CAAA!

Até que, começou a sentir cãibras nas patinhas. Solicitou a presença da médica, a Dra. Besouro que após examinar com muito cuidado, chegou a uma solução: Flozê teria que mostrar o seu segredo a todos os bichinhos do Jardim das Margaridas. O primeiro bichinho a ver o segredo foi a médica... Que ficou boquiaberta com tanta beleza! Aquele segredo maravilhoso teria de ser compartilhado.

Flozô resolveu fazer uma festa e mostrar o segredo a todos, de uma só vez. Pediu que a D. Joaninha de Barro a ajudasse. D. Joaninha retirou o segredo de dentro da caixa e mostrou o que a lagartixa escondeu por tanto tempo: UM GRANDE CORAÇÃO CHEIO DE AMOR PRA DAR!!!
Agora, todos os bichinhos do Jardim das Margaridas achavam a lagartixa Flozô, o bichinho mais SIM-PÁ-TI-CO de toda a redondeza!!!


Agora, um pouquinho da História da Independência do BRASIL.

Um papai ficou escondidinho, rsrs.

As crianças, mamães e vovós ficaram muito concentradas.

E... na hora do grito: Independência ou morte!!!O pessoal ajudou: INDEPENDÊNCIA! INDEPENDÊNCIA! INDEPENDÊNCIA!!!

Após a Contação de Histórias, os presentes foram convidados a participarem de uma "oficina" em que confeccionamos e decoramos lindos óculos com o formato do mapa do BRASIL e gravatas originalmente brasileiras, tudo em E.V.A
Eis o resultado:




ADOREI BRINCAR COM VOCÊS!
Entrem sempre no site da Saraiva: www.saraiva.com.br/nossoseventos cliquem na loja mais próxima ou, na atividade que mais agradar e... COMPAREÇAM!!! Biejinhos encantadoa a todos.

4 de set. de 2009

Pessoas são ANJOS


Olá NORMA! Boa noite... Eu sou a ELIANA lembra?!!! Nos vimos na escola de artes Antonio Cesar Salvi - Osasco
Que manhã maravilhosa!!! Meu DEUS! Como DEUS é tremendo.
Ele simplesmente chama a existência coisas, pessoas e situações para nos abençoar. Isso é MA-RA-VI-LHO-SO!!!
Depois da nossa meia conversa, melhorei bastante e até entendi bastante coisa de tudo o que você falou.

Sabe, qdo eu me separei meu filho tinha 2 meses e a menina 3 anos. Tive depressão pós-parto e... o maridão não supiortou o tranco.
Não o condeno ou, não o julgo mal... éramos muito jovens, e a nossa situação "material" era extremamente difícil.
Bom, 8 anos depois, me casei e... novamente não deu certo: fui brutalmente espancada com apenas 27 dias de casamento
então... CAÍ FORA! O "cidadão" faleceu 2 anos depois, antes de assinar-mos o divórcio, pra todos os efeitos, sou VIÚVA!!!

Tendo me separado muito cedo, doente, e com duas cçs pequenas, precisei trabalhar
muuuuito para suprir-lhes as necessidades. Fui empacotadora, vendedora, diarista, trabalhei numa firma de microfones e por último na CMTO -Companhia Municipal de Trnsportes de Osasco. Devido aos constannnnntes assaltos, tive uma recaída: A depressão veio acompanhada da síndrome do pânico. O médico me afastou do trabalho para que eu ficasse segura em casa, foi bem nessa época do casamento, espancamento, enfim.
Já faz 8 anos e a minha saúde só tem piorado. Fui acometida por fibromialgia e, agora, como se não bastasse, esse distúrbio alimentar de que te falei: a tal bulimia nervosa.

Agora voltando ao nosso assunto... como os meus filhos e eu semmmmpre moramos aqui, praticamente junto dos meus pais, foram eles quem os criaram. Sempre me desaltorizavam diante das das cças... Até que, agora ela com 20 e ele com 17 não tem nenhum sentimento para comigo. Sinto que me desprezam, não me respeitam, não acatam os meus ensinamentos... E se caso acontecer de eu perder as estribeiras e descer do salto: ELES RECORREM AO APOIO CERTO DOS MEUS PAIS!!! Assim fica difícil né?! Rsrs.
Não importa o que façam, eles tem sempre razão! Eu é que estou errada sempre! Principalmente minha mãe...
Veja só: qdo eu fui espancada ela mesmo sendo evangélica quis matar o então meu marido, porém... qdo o meu irmão espancou muuuuitas vezes a agora ex-esposa, minha mãe sempre o defendia...

ENTÃO.... eu "adotei" o meu pai como filho! Como o filho que eu gostaria de ter tido a oportunidade de educar.
É claro que ele era superhiperultramega-educado, inteligentíssssssimo... sempre tinha uma palavra amiga, sempre tinha um "dizer"...
Costumava contar histórias, falava meio que por parábolas, de uma maneira que não dava pra não entender.

Conversando com vc NORMA, eu entendi que todo aquele carinho e cuidado que eu tinha com os meus filhos quando pequenos: isso de sempre trazer alguma coisunha, um agrado, uma roupinha, um brinquedo, etc... Eu passei a ter com o meu pai!
Quando eu saía, me preocupava em voltar a tempo de fazer uma vitamina pra ele, levava morangos, ou abacate, ou qualquer outra fruta que ele gostasse. Passava sempre na "casa do norte" levava o bolo de puba que ele A-DO-RA-VA!!! Ou bolachão...

Ele me retornava esse carinho. Sempre me chamava pra tomar o café fresquinho que ele tinha acabado de passar por exemplo...

Ou seja, eu dava para o meu pai o carinho que os meus filhos desdenham, e ele me retribuia com muito mais carinho ainda.
Melhor dizendo, o meu pai era como uma tábua de salvação. De repente, essa tábua se parte e eu fico em alto mar, sem apoio, sem saber nadar, sem horizonte... Tem momentos em que eu me sinto submersa, sem nenhuma esperança, depois volto a tona...
Olho pro céu, me lembro de DEUS e tenho certeza de que ELE me dará a SUA mão...

E ELE, DEUS... Colocou vc NORMA no meu rumo, com o seu barquinho cheio de conhecimento e experiência de vida,
pronta pra me dar a mão.

Se antes os meus agrados eram para o meu pai, agora, eu tenho procurado ME AGRADAR.
Daí fica assim: os meus filhos, bajulando minha mãe e vice-versa e eu, ME AGRADANDO!!!

Querida, me alonguei por demais. Desculpe mas, eu tinha que te dizer: EU GOSTARIA MUUUUITO DE TER A OPORTUNIDADE DE VÊ-LA NOVAMENTE, PORÉM, SE ISSO NÃO ACONTECER, QUERO QUE VC SAIBA QUE AJUDOU MUITO! A ALEGRIA QUE SENTI AO SABER QUE DEUS ESTAVA SE FAZENDO PRESENTE AO MEU LADO ATRAVÉS DE VOCÊ É IMENSURÁVEL....