O texto a seguir encontrei numa viajem que fiz pela NET no SITE: http://www.aconteser.com.br/falandodemorte.htm com o propósito de ter noção, de como dar abertura a esse assunto que é um dos maiores tabus na nossa sociedade ocidental, um tema que está sempre associado à dor, tristeza, sofrimento, perdas, fracasso, impotência, experiências negativas.
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"Falando de morte"
"Falando de morte com crianças" é uma Projeto que tem como objetivo oferecer um espaço para "colocar o assunto na roda" a partir da reflexão e questionamento das convicções à respeito da vida e da morte, visando contribuir para a sua desmistificação e a diminuição da negação e do pavor que ela provoca, a fim de encará-la como parte natural da vida e a de melhor lidar com ela no cotidiano pessoal e profissional.
"Falando de morte com crianças"
Assim como o nascimento, a morte é parte da vida, mas na nossa sociedade ocidental a morte é um grande tabu, um assunto evitado, negado, ignorado, do qual ninguém quer falar e do qual entende-se que as crianças precisam ser afastadas, protegidas, poupadas.
Para os adultos - pais, educadores e profissionais de saúde -, é muito difícil falar com as crianças sobre a morte, assim como outras questões de grande importância como sexualidade, separação, adoção, dentre outras.
Mas as crianças não desconhecem a realidade da morte, elas têm sua forma própria de perceber, compreender e reagir à morte, forma esta que está sempre presente em suas brincadeiras, curiosidades e em suas próprias experiências de perdas e luto, e o adulto que silencia diante da morte não está protegendo sua criança e sim deixando-a sozinha em suas dúvidas, ansiedades, temores e fantasias.
Dessa forma, o "Falando de morte com crianças" tem como principais objetivos contribuir para a desmistificação do tema da morte no universo infantil, facilitar o diálogo dos adultos com as crianças sobre o tema; ajudar a criança a melhor compreender e lidar com a morte e com as perdas que irá se deparar ao longo de seu desenvolvimento, bem como contribuir para a formação de adultos mais capazes de lidar e conviver com a realidade da morte.
Para os adultos - pais, educadores e profissionais de saúde -, é muito difícil falar com as crianças sobre a morte, assim como outras questões de grande importância como sexualidade, separação, adoção, dentre outras.
Mas as crianças não desconhecem a realidade da morte, elas têm sua forma própria de perceber, compreender e reagir à morte, forma esta que está sempre presente em suas brincadeiras, curiosidades e em suas próprias experiências de perdas e luto, e o adulto que silencia diante da morte não está protegendo sua criança e sim deixando-a sozinha em suas dúvidas, ansiedades, temores e fantasias.
Dessa forma, o "Falando de morte com crianças" tem como principais objetivos contribuir para a desmistificação do tema da morte no universo infantil, facilitar o diálogo dos adultos com as crianças sobre o tema; ajudar a criança a melhor compreender e lidar com a morte e com as perdas que irá se deparar ao longo de seu desenvolvimento, bem como contribuir para a formação de adultos mais capazes de lidar e conviver com a realidade da morte.
"Reflexão sobre a morte e o luto na infância"
Através de exposições teóricas básicas sobre a morte e o luto na infância, bem como sobre as formas possíveis de dialogar sobre o tema, propiciar um espaço de discussão, reflexão e troca de experiências sobre a morte no universo infantil, a fim de encontrar formas adequadas e seguras de conversar com as crianças, de ajudá-las a melhor compreender e lidar com a morte e as perdas que irá sofrer no decorrer de sua vida.
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PERDAS: Falando a Verdade
Nos desenhos animados, a casa desaba e o personagem sai dos escombros ileso, lépido e faceiro. Como acreditar então em morte irreversível? Crianças entre dois e quatro anos raramente se perturbam e ficam ansiosas pela visão da morte, pois não têm idéia do que ela significa.
- A irreversibilidade é um conceito que ainda não existe nessa faixa etária.
Esses sentimentos emergem por volta dos cinco ou seis anos. Um pouco mais tarde, por volta dos sete, começa a aparecer o sentimento de perda, ao mesmo tempo em que a criança começa a ler e a entender melhor a realidade que a cerca. Violência, câncer, acidentes e tóxicos já podem entrar no bate-papo. É justamente nessa fase que ocorrem a maioria das perguntas sobre a morte.
As perguntas podem parecer difíceis até para os adultos – por quê ela viveu tão pouco? Para onde ela foi? – mas as respostas devem ser simples e verdadeiras, baseadas nas suas crenças pessoais. Se você não sabe a resposta ou têm dúvidas sobre o assunto, diga isso para a criança.
- O que vale é passar uma idéia na qual você acredita. É sempre preferível dizer a verdade - a sua verdade.
ORIENTAÇÕESComo lidar com a situação:
- Diga sempre a verdade. Evite criar histórias mirabolantes e fantasiosas. Se disser que a pessoa que morreu foi para o céu, um lugar maravilhoso, cheio de brinquedos, por exemplo, a criança pode querer ir para lá também. Além disso, o pequeno nota a incoerência do argumento, pois se o lugar é tão bom, por que todos estão tristes?
- Respeite o tempo da criança. Ela pergunta de acordo com a sua capacidade de entender.
- Dê respostas curtas e objetivas. Avance apenas se a criança pedir mais explicações.
- Respeite o desejo da criança. Se ela faz questão de ir ao velório, leve-a (não precisa ficar o tempo todo).
- Use exemplos do cotidiano.
- Evite desmentir a versão de um companheiro.
- Os pais não são obrigados a saber tudo. Seja franco se tiver dúvida. Se achar necessário, porque ajuda profissional.
- A irreversibilidade é um conceito que ainda não existe nessa faixa etária.
Esses sentimentos emergem por volta dos cinco ou seis anos. Um pouco mais tarde, por volta dos sete, começa a aparecer o sentimento de perda, ao mesmo tempo em que a criança começa a ler e a entender melhor a realidade que a cerca. Violência, câncer, acidentes e tóxicos já podem entrar no bate-papo. É justamente nessa fase que ocorrem a maioria das perguntas sobre a morte.
As perguntas podem parecer difíceis até para os adultos – por quê ela viveu tão pouco? Para onde ela foi? – mas as respostas devem ser simples e verdadeiras, baseadas nas suas crenças pessoais. Se você não sabe a resposta ou têm dúvidas sobre o assunto, diga isso para a criança.
- O que vale é passar uma idéia na qual você acredita. É sempre preferível dizer a verdade - a sua verdade.
ORIENTAÇÕESComo lidar com a situação:
- Diga sempre a verdade. Evite criar histórias mirabolantes e fantasiosas. Se disser que a pessoa que morreu foi para o céu, um lugar maravilhoso, cheio de brinquedos, por exemplo, a criança pode querer ir para lá também. Além disso, o pequeno nota a incoerência do argumento, pois se o lugar é tão bom, por que todos estão tristes?
- Respeite o tempo da criança. Ela pergunta de acordo com a sua capacidade de entender.
- Dê respostas curtas e objetivas. Avance apenas se a criança pedir mais explicações.
- Respeite o desejo da criança. Se ela faz questão de ir ao velório, leve-a (não precisa ficar o tempo todo).
- Use exemplos do cotidiano.
- Evite desmentir a versão de um companheiro.
- Os pais não são obrigados a saber tudo. Seja franco se tiver dúvida. Se achar necessário, porque ajuda profissional.
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Continuando a "viajem" encontrei coisas interessantíssimas neste SITE também: http://www.persona-site.com.br/site/materia.asp?assID=51&cmatID=57&matID=37
Um "pouquinho" de quando o assunto é a morte:
Vou ver a vovó de novo?Não. Você não irá mais vê-la. Mas você vai ter sempre a lembrança dos momentos bons que viveu com ela. Ela sempre estará no nosso coração... Aproveite para relembrar passagens felizes passadas junto com a vovó. Se você acredita num reencontro futuro, fale isso para a criança.
Por quê as pessoas morrem?Usando as plantas como exemplo: Ela era uma semente, germinou, cresceu, deu frutos ou flores e depois morreu porque ficou velhinha. Mas o perfume de suas flores ou o gosto de seus frutos ficaram na vida de muitas pessoas.
Por quê as pessoas morrem?Usando as plantas como exemplo: Ela era uma semente, germinou, cresceu, deu frutos ou flores e depois morreu porque ficou velhinha. Mas o perfume de suas flores ou o gosto de seus frutos ficaram na vida de muitas pessoas.
Usando borboletas como exemplo: Primeiro é um ovo bem pequeno. Depois, desse ovo sai uma lagarta. Esta lagarta usa folhas e pequenos galhinhos de plantas para fazer um cobertor que se chama casulo, ela se cobre toda deixando a cabeça de fora, continua se alimentando e se crescendo, se desenvolvendo e virando borboleta dentro desse casulo. Quando ela está pronta sai do casulo e já é uma linda boboleta. Esta borboleta bota novos ovos e começa tudo de novo.
(A vida da borboleta varia de duas semanas a três meses, dependendo da espécie). Quando ela morre, deixa muitos ovos serão outras borboletas!!!
E se você morre, quem vai cuidar de mim?
A mãe ainda é jovem, não vai morrer agora. Mas se isto acontecer, tem o pai, a vovó, a tia e o tio (citar nomes) que vão cuidar de você. Além disso, você vai crescer, ter os seus próprios filhos e também vai precisar cuidar deles.
Prore mostrar para a criança que ela está amparada, e que o ciclo da vida continua.
O que acontece com o corpo de alguém que morre?
O corpo é colocado num caixão e enterrado num lugar chamado cemitério, que a gente visita para rezar.
Prore mostrar para a criança que ela está amparada, e que o ciclo da vida continua.
O que acontece com o corpo de alguém que morre?
O corpo é colocado num caixão e enterrado num lugar chamado cemitério, que a gente visita para rezar.
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Ahhh! Ainda estou muito sensibilizada pela morte do meu PAI... Penso que nós "Contadores de Histórias" assim como os pais e professores devemos falar mais sobre a morte com as nossas crianças, afinal, a morte é a única certa na vida!
Alguns livros infantis que abordam o assunto:
Os Porquês do Coração, de Conceil C. Silva;
Vó Nana (Margaret Wild);
Menina Nina (Ziraldo);
Eu vi mamãe nascer (Luiz Fernando Emediato);
A Montanha Encantada dos Cisnes Selvagens (Rubem Alves);
Quando os Dinossauros Morrem de M. Brown;
A história de uma folha (Leo Buscaglia);
Tempos de Vida" (B.Mellonie e R. Ingpen);
O Pintor (Lygia Bojunga);
O Pequeno Príncipe;
A Velhinha que Dava Nome as Coisas (Cynthia Rylant);
O GUARDA-CHUVA DO VOVÓ (Carolina Moreyra);
Estes são alguns livros em que a morte é abordada como parte do ciclo vital.
3 comentários:
Uma reportagem clara, simples e muito significativa, parabéns!
Gostei do conteúdo sobre morte! Estou trabalhhando esse tema com meus alunos. Vou postar uma atividade que preparei no PowerPoint até amanhã (29/10/10)! Se vc gosta do tema de uma olhadinha...
Um abraço!
www.deiseajala.blogspot.com
uma linguagem simples ,clara e que alcança a todos.Parabéns!
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