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30 de dez. de 2009

Mais uma MALA


Vou confessar que pra fazer esta nova MALA foi bastante difícil. Fiquei com as pontas dos dedos calejados de tanto tecer no TEAR com as trancinhas que o meu Tio Luis fez... Terminada a parte de tecer, que até então eu estva achando que seria a mais difícil, começou a parte da ESTRUTURA da MALA. Que deve ser feita com "ripas" de madeira e, também a MALA deve ser toda recoberta pelo de dentro com papelão forrado com tecido pra ficar com um acabamento bacana. Bom, bom, bom... Consegui as "ripas", serrei-as com muito sacrifício... Quase consegui montar a ESTRTUTURA mas, cortei as ripas em tamanhos errados. Agora estou aguardando, ou melhor: inspecionando tuco quanto é caçamba de entulho e madereiras até encontras novas ripas... E ainda faltam o papelão e o tecido... Sou BRASILEIRA e não desisto nunca! Espero e tenho fé que em breve vou postar a MALA pronta!!!


20 de dez. de 2009

A Menina dos Pais Crianças - KIARA TERRA

Estive ontem, dia 19/12/2009 no CCSP para assistir à apresentação da Contadora de Histórias KIARA TERRA autora do livro A MENINA DOS PAIS CRIANÇAS. A ilustração é maravilhosamente perfeita e o preço é ótimo. KIARA é maravilhosa e, eu me indentifico muito com o método utilizado por ela de executar o seu trabalho. Contando "História Aberta" ela dá ao público a oportunidade de também participar da História de uma maneira generosa, que seja levantando um dos braços, uma das sobrancelhas ou ainda contando a sua própria versão da História. A História é LITERALMENTE ABERTA por ela e, o público é que diz: quando, quem, onde, como, porque, mas... Enfim, pode-se facilmente comparar a HISTÓRIA ABERTA a um novelo de lã extremamente embaraçado que cada um puxa de um lado, de um jeito e... ao terminarem o novelo está perfeitamente enrolado.
Adorei ter tido mais essa oportunidade, antes de tantas outras, de APRENDER MUITO!!! Para se ter uma idéia, aprendi DEZ novos tipos de choro. Eis alguns: O choro sirene; o choro soquinho; o choro reclamão; o choro babão; o choro-riso; o risochoro; o choro feliz; o choro-choro... Ah, também aprendi gestos muito gestuosos e movimentos muito movimentados que fazem a gente ficar feliz por estar lá vendo tanta gente feliz igual a gente tá feliz...
Eu pulava e gritava e dançava uma coreografia nova, diferente mas... só pra mim mesma.

Quando a História terminou eu estava sorrindo assim:
E estava FELIZ assim:

OBRIGADA

O mais lindo dos PRESENTES é...

O mais lindo dos PRESENTES é... sem a menor sombra de dúvidas, aquele que é dado com o CORAÇÃO

Os presentes dados com o coração são como um abraço apertado, demoraaaado. Abraço daquele tipo em que cada um dos "abraçantes" (inventei essa palavra?) dá um passo à frente com o PÉ ESQUERDO, em direção ao outro, abraça encostando corpo no corpo e permanecem assim durante um tempo suficiente para que ambos sintam o calor, a boa energia, o PULSAR DO CORAÇÃO do outro de maneira que inexplicavelmente (ao menos pra mim), a respiração e os batimentos cardíacos se encontrem e sigam um MESMO RÍTMO.


Mas ATENÇÃO: É aconselhável que se "apague os olhos" e também é essencial que se "ligue os ouvidos" no último volume mas apenas para os BARULHOS internos.

Eis aqui, uma dica de presente: Um livro ma-ra-vi-lho-so!!! Que recebí da AMIGA Vanda Furtado Marques também Contadora de Histórias (em horas vagas), professora e autora deste e de vários outros livros tão lindos como "O Amor de Pedro e Inês" que reconta com simplicidade e leveza O AMOR PROIBIDO de Pedro-futuro Rei de Portugal e Inês-moça de horigem simples. Com a morte do Rei Afonso IV (que ordenara a morte de Inês), viveu o Rei Pedro o poder herdado do pai. Setecentos anos depois, Inês Rainha resplandece no seu "tão belo túmulo que jamais haverá outro igual no mundo inteiro". O Mosteiro de Alcobaça, nos braços do cruzeiro da sua imponente igreja, acolhe Pedro e Inês nas belas esculturas tumulares.

OBS: Fragmentos do prefácio feito por Rui Rasquilho.

Minha querida AMIGA... Muito obrigada por ter me permitido esse abraço ainda que virtual, apesar da distância do nosso corpo físico, é bom saber que a nossa respiração e os nossos batimentos cardíacos, em algum momento, puderam seguir um mesmo rítmo.

16 de dez. de 2009

CANTO CIDADÃO - Curso de Palhaço

Curso de Palhaço-CLOWN
Canto Cidadão
( http://www.cantocidadao.org.br/home.php )

Não é mais certo ser clown ou mais certo ser palhaço. A escolha varia de acordo com o temperamento de cada pessoa. Há quem prefira o clown e há quem prefira o palhaço, questão apenas de opinião, mas é preciso saber que há uma diferença entre os dois.
A diferença entre "clown" e "palhaço" é que os Clowns possuem um humor mais sutil, os movimentos são livres mas de certo modo suaves e delicados baseados na pantomima (que é diferente de mímica para quem não sabe), usam vestimentas mais comuns com pequenos toques extravagantes. Não confundir com Branco e Augusto. Existem Clowns Brancos e Augustos e existem também palhaços Brancos e Augustos. São subcategorias de cada "espécie".Não há nada de certo ou errado em nenhum dos dois.
Na questão da nomenclatura há outro problema. O termo PALHAÇO é muito estigmatizado e as pessoas não dão valor a arte por possuírem um preconceito formado. A palavra PALHAÇO é usada até como forma de ofensa, então essa palavra acaba tornando-se inadequada e pedindo que seja criada uma nova nomenclatura.Na questão do Clown, o problema é o nome americanizado. Não que isso seja um grande problema, mas existem outros termos portugueses que poderiam ser mais interessantes já que pode-se criar uma arte completamente idependente do que vemos no exterior, portanto, o nome americanizado seria inapropriado.Para quem ainda não entende.
O humor do "palhaço" é mais pastelão e brincalhão, costuma ser mais divertido e extravagante, esbanja alegria (mesmo que sem querer), usa roupas bastante largas ou apertadas que valorizam os aspectos engraçados de seu corpo. Em questão de sutileza eles não são muito bons e é isso o que os torna tão dignos de atenção. Eles são desastrados.
O clown está mais para Charles Chaplin. O palhaço está mais para três patetas.
Existem diversos gêneros de palhaço e essa é uma arte bem mais profunda do que imaginamos que seja. Os palhaços circenses, os palhaços de rua, os palhaços de palco, etc, são todos palhaços, mas ser palhaço é muito mais do que pintar a cara e fazer palhaçada.O curioso é que quanto mais um palhaço "TENTA" ser engraçado, mais sem graça ele é. O palhaço realmente divertido de se olhar é aquele que age verdadeiramente, espontaneamente. Ele não busca ser algo, ele já é.
Ser palhaço exige um esforço muito grande de autoconhecimento, de auto-aceitação e de expressão corporal. Está quase ligado a espiritualidade do indivíduo pois ele não pode simplesmente agir, ele precisa saborear cada movimento, cada gesto precisa ser "friamente calculado".
- Você me fala de máscaras...
- Com uma máscara é fácil ser engraçado!
- Eu rebato seu argumento com a velha frase "Clown, a máscara que mais revela".
É paradoxal, mas para ser um verdadeiro palhaço é preciso, antes de tudo, despir-se de todas as nossas MÁSCARAS e armaduras sociais. Somente quando estamos limpos podemos ser suficientemente verdadeiros ser um palhaço.
No fundo todos somos palhaços. Só que a maioria de nós não assume.
http://www.overmundo.com.br/overblog/clowns-e-palhacos


O palhaço é um ser ridículo, o ser que ninguém quer ser, muitos o apreciam com a finalidade de rir somente, e para isso ele está ali! Pouquíssimos olham com admiração e dizem “Também quero ser palhaço”, e os que fazem isso estudam técnicas milenares dos palhaços, como cair, dar cambalhotas, chutes na bunda, e muitas outras “Gags” que são piadas visuais utilizadas por palhaços e cômicos durante séculos.
Sem medo de errar, digo que os palhaços são personagens importantes que alguns atores ou simpatizantes assumem para alegrar esse mundo caótico e por muitas vezes, chato, onde um quer ser melhor que o outro, mostrando-se poderoso, imponente e bem vestido.
O palhaço deixa de existir quando o ator o descaracteriza, tirando a roupa e a mascara.
O Trabalho do Clown difere-se já na construção, o ator ou simpatizante é submetido á uma preparação de auto-aceitação, onde deve brigar contra seu ego, contra a necessidade de aprovação que a sua educação lhe impôs e o mais difícil, deverá ver-se!
Sim, até parece fácil sob uma olhada ligeira, mas quem realmente vive ou diz o que sente? Extrair isso de si é dolorido e gratificante, pois, a desmontagem nos dá a possibilidade de remontar as peças de uma maneira que sejamos mais felizes com o nosso “eu interior”, o clown vive o seu ridículo, aceita os seus defeitos e mostra-os sem medo de ser excluído por ser diferente; a diferença que mais pesa entre o palhaço e o clown está aqui, esse trabalho de clown não acaba quando ele retira sua mascara vermelha e sua maquiagem, ela prevalece em sua vida o tornado mais feliz.
http://www.clownbrasil.com/2008/12/diferena-entre-palhao-e-clown.html

















5 de dez. de 2009

Zeropéia, Menina Bonita do Laço de Fita

Contação de Histórias em PEREIRAS - S.P

Muita criança!!! Em condições normais, eu pediria que fossem divididas em ao menos três turmas mas... Já era 16:00 e o ônibus Pereiras/São Paulo sai as 17:00. IMPOSSÍVEL!

Zeropéia - Herbert de Souza (Betinho)

Ah, os garotos são os meus sobrinhos Michael-BOI e Maicksowell-MACACO
Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado




4 de dez. de 2009

Um Lobo Instruído, Menina Bonita do Laço de Fita, O Ponto

EMEF "Profª Idalina Canova de Barros" (Lençóis Paulista- S.P)

O PONTO - Peter H. Reynolds

Vasti não sabia desenhar. Não queria desenhar... Nem mesmo sabendo que o seu desenho faria parte da exposição da escola... Até que, por insistência da professora ela faz um PONTO! Pronto. Isso era tudo mas... A professora pediu que ela assinasse e colocou o desenho de Vasti numa linda moldura dourada... Então ela se convenceu que poderia fazer PONTOS muito melhores e mais bonitos e muito mais coloridos que aquele. Nodia da exposiçã, tinha uma sala inteira só para OS PONTOS de Vasti. Quando um garoto chegou e, admirado com o excelente trabalho de Vasti, confessou que não sabia fazer uma linha reta... Nem mesmo com o auxílio de uma régua! Vasti então, deu a ele um papel e pediu que fizesse uma LINHA. O garoto fez e Vasti então pediu que ele assinasse. Depois colocou A LINHA numa linda moldura e pendurou perto dos seus desenhos.


Euzinha estreando o meu "Porta-Livros"...

UM LOBO INSTRUÍDO - Pascal Biet

Depois de andar por dias e dias, o lobo chegou faminto e sem nenhum dinheiro a uma fazenda, bem afastada da cidade em busca de alimento.

Ao chegar sorrateiramente perto da cerca, olhou e... Ficou surpreso. De boca boca aberta! De queixo caido ao ver que ali os animais eram muito instruídos. Sabiam ler e escrever!

Além de não terem medo dele que é o temido, o terrível, o assustador "Lobo das Histórias Infantis" os animais daquela fazenda eram até, meio esnobes.


Então, para se aproximar deles, o único jeito foi aprender a ler. Começou a frequentar a escola e, quando achou que já estava suficientemente "instruído" voltou a fazenda para se apresentar mas... O Lobo ainda não estava "instruído" e foi expulso pelo Porco.


Então ele foi a uma biblioteca e "devorou" todos os livros que pode. Novamente achando estar suficientemente "instruído" voltou a fazenda e... Foi outra vez expulso pelo Porco!

O Lobo resolveu usar a sua economia na compra de um livro. Era um livro de histórias, o primeiro livro "só dele"!!! Leu, releu, estudou todas as histórias. Procurando o significado das palavras que ainda não conhecia... Achando que estava suficientemente "instruído" voltou a fazenda para se apresentar e... Desta vez, finalmente foi aceito. A partir de então nunca mais o lobo foi o mesmo.

Com leveza e bom humor, o autor mostra que saber ler é muito mais do que saber juntar letras.

Contei também "Menina Bonita do Laço de Fita" de Ana Maria Machado. Bom, parece que gostaram! Depois das histórias, conversamos um pouco e o público teve a oportunidade de exteriorizar suas opiniões... Foi muito bacana. Eu me diverti muito!!!