Bic, o Vaga-Lume
Há muito tempo, num tempo em que os bichos falavam. Num lindo jardim cheio de belas flores, havia um Ipê, uma árvore alta e frondosa. Era nesta árvore que vivia uma família vaga-lumes um casal e seus vinte filhotinhos. Um deles, que se chamava Bic, perdeu-se de sua família ainda pequeno, ao cair em queda livre do alto galho da árvore onde moravam, bateu as asinhas e voou sem destino, por isso vivia sozinho.
O grande sonho de Bic era reencontrar seus pais e seus dezenove irmãos. É claro que tudo seria muito mais fácil se ele pudesse enxergar.
Isso mesmo, o pequeno vaga-lume, que tinha a sua própria luz... Era cego. A vida de Bic não era nada fácil, afinal, ele precisava se alimentar, tomar água e ainda, se proteger dos outros bichos da floresta pra quem ele poderia servir de alimento.Até que, numa linda tarde de primavera, enquanto estava paradinho num canto, como sempre ficava, levou um susto: alguma coisa ou alguém caiu sobre ele!Ainda sem saber direito o que tinha acontecido, ouviu os pedidos de desculpas de um Besouro que, logo notou que Bic não enxergava.
O Besouro que era doutor, formado em uma das melhores faculdades de medicina do país, percebeu que os olhos de Bic estavam fechados de uma maneira que não era normal...
Lembrando-se das palavras do juramento feito quando recebeu o diploma de médico “Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço dos meus semelhantes...” Dr. Besouro decidiu ajudar Bic. Pôs uma das asas em seu ombro e o guiou até o seu consultório que não ficava muito longe dali, no tronco de uma pequena goiabeira.
Lá chegando, ao examinar os olhos de Bic, o Dr. Besouro viu que se tratava de um caso simples, porém muito raro: os olhos do vaga-lume estavam ainda colados com líqüido do ovo onde ele esteve abrigado até nascer. Dr. Besouro pegou em sua prateleira, um minúsculo vidrinho que continha o remédio do qual Bic precisava. Tão logo os olhos de Bic foram lavados com a água de rosas brancas, Bic enxergou!
A primeira pessoa, ou melhor, o primeiro inseto que ele viu foi o Dr. Besouro. Abraçaram-se longamente em forma de agradecimento e os dois choraram.O Dr. Besouro chorava a alegria de poder ajudar alguém, e Bic... Chorava a emoção de estar curado, de finalmente poder lutar para fazer do seu sonho muito esperado uma realidade.
Bic foi até a janela, e ainda pode ver os últimos raios de sol, via as lindas flores ao pé do Ipê, e quando olhou pro alto viu no céu a primeira estrela daquela noite. Mais uma vez agradeceu ao Dr. Besouro, acendeu sua luzinha e se foi à procura de sua família.Já anoitecia e pelo caminho, com a ajuda de sua luz Bic observava tudo à sua volta, as flores que se fechavam para dormir, os jasmins que se abriam alegremente para perfumar a noite no jardim que agora ele iria conhecer.
E Bic se foi feliz como nunca, feliz como um vaga-lume.
O grande sonho de Bic era reencontrar seus pais e seus dezenove irmãos. É claro que tudo seria muito mais fácil se ele pudesse enxergar.
Isso mesmo, o pequeno vaga-lume, que tinha a sua própria luz... Era cego. A vida de Bic não era nada fácil, afinal, ele precisava se alimentar, tomar água e ainda, se proteger dos outros bichos da floresta pra quem ele poderia servir de alimento.Até que, numa linda tarde de primavera, enquanto estava paradinho num canto, como sempre ficava, levou um susto: alguma coisa ou alguém caiu sobre ele!Ainda sem saber direito o que tinha acontecido, ouviu os pedidos de desculpas de um Besouro que, logo notou que Bic não enxergava.
O Besouro que era doutor, formado em uma das melhores faculdades de medicina do país, percebeu que os olhos de Bic estavam fechados de uma maneira que não era normal...
Lembrando-se das palavras do juramento feito quando recebeu o diploma de médico “Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço dos meus semelhantes...” Dr. Besouro decidiu ajudar Bic. Pôs uma das asas em seu ombro e o guiou até o seu consultório que não ficava muito longe dali, no tronco de uma pequena goiabeira.
Lá chegando, ao examinar os olhos de Bic, o Dr. Besouro viu que se tratava de um caso simples, porém muito raro: os olhos do vaga-lume estavam ainda colados com líqüido do ovo onde ele esteve abrigado até nascer. Dr. Besouro pegou em sua prateleira, um minúsculo vidrinho que continha o remédio do qual Bic precisava. Tão logo os olhos de Bic foram lavados com a água de rosas brancas, Bic enxergou!
A primeira pessoa, ou melhor, o primeiro inseto que ele viu foi o Dr. Besouro. Abraçaram-se longamente em forma de agradecimento e os dois choraram.O Dr. Besouro chorava a alegria de poder ajudar alguém, e Bic... Chorava a emoção de estar curado, de finalmente poder lutar para fazer do seu sonho muito esperado uma realidade.
Bic foi até a janela, e ainda pode ver os últimos raios de sol, via as lindas flores ao pé do Ipê, e quando olhou pro alto viu no céu a primeira estrela daquela noite. Mais uma vez agradeceu ao Dr. Besouro, acendeu sua luzinha e se foi à procura de sua família.Já anoitecia e pelo caminho, com a ajuda de sua luz Bic observava tudo à sua volta, as flores que se fechavam para dormir, os jasmins que se abriam alegremente para perfumar a noite no jardim que agora ele iria conhecer.
E Bic se foi feliz como nunca, feliz como um vaga-lume.
4 comentários:
Bacana seu blog. Também sou contadora de Historias. Dê uma passadinha no meus blogs, gostaria de trocar experiencias com você. Bjos! Fátima
Muito legal mais no final coloca q bic encontrou sua fmilia.
bjinhos, RAUL DIAS, LP-SP
oi Eliana. vou começar em março com contação de histórias em algumas escolas. estou muito ansiosa. ja fiz uma mala e alguns fantoches. minha primeira história será da Cinderela numa festa de aniversário para minha sobrinha de quatro anos. Como vc contaria essa história:? que elemento mágico vc usaria para fazer a história mais interessante. Espero sua resposta beijinhos .
ah esqueci de dizer amei o seu site. adoro suas histórias. viajo sempre que estou navegando por ele.
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